Essa etapa foi um clássico. Uma rodada especialíssima com resenhas de personalidade. Até não-resenhas tivemos.
Conseguimos incrementar um poder agregador de diferentes maneiras de leitura. Sim! Não podemos nos esquecer de que vivemos em uma era marcada por uma leitura fragmentada e inacabada. Mesmo sendo legal ler um texto em 140 caracteres, é importante considerar que a literatura é inclusiva a todos os gêneros e estilos.
Sob perspectivas infinitamente diferentes, a classe de livros dessa rodada apresenta histórias cuja densidade emocional e complexidade intelectual exigem um grau mais acentuado de esforço na leitura. Na fala de algumas participantes, foi um trabalho árduo. Não que isso se traduza numa experiência negativa, afinal, lê-los é um exercício excelente para aprimorar a leitura atenta. Mesmo porque leitura não se faz de modo disperso. Se o desafio alimentou a consciência de que é o modo como se lê que torna a leitura proveitosa, então, tudo está bem. Não é o leitor quem dá sentido ao texto?
È difícil dizer o que faz de um livro um clássico. È uma pergunta em que cabem tantas respostas e até mesmo não-respostas. Atrevo-me dizer que os livros que abarquem essa qualidade são aqueles dos quais não saímos incólumes. São aqueles que ampliam nossos horizontes culturais, nos enche de assombro, esperança, paixão, amor e ódio. Clássicos não são sinônimos de meros experimento de erudição. Está dito.
Com esse desafio, descobri uma coisa: quero que os participantes vivenciem com paixão o momento de ser leitor. Não estou querendo soar doutrinária, mas peço que reflitam a seguinte questão: È possível desenvolver o espírito crítico sem apreciar e ler coisas diferentes entre si?
Sem mais delongas, vamos aos números do desafio literário do mês de março:
59 livros lidos.
Desafio 100% feminino
Jane Austen nas cabeças: 20 vezes lida
http://adosecertadascoisas.blogspot.com/2010/03/uma-resenha-dentro-da-resenha.html
Conseguimos incrementar um poder agregador de diferentes maneiras de leitura. Sim! Não podemos nos esquecer de que vivemos em uma era marcada por uma leitura fragmentada e inacabada. Mesmo sendo legal ler um texto em 140 caracteres, é importante considerar que a literatura é inclusiva a todos os gêneros e estilos.
Sob perspectivas infinitamente diferentes, a classe de livros dessa rodada apresenta histórias cuja densidade emocional e complexidade intelectual exigem um grau mais acentuado de esforço na leitura. Na fala de algumas participantes, foi um trabalho árduo. Não que isso se traduza numa experiência negativa, afinal, lê-los é um exercício excelente para aprimorar a leitura atenta. Mesmo porque leitura não se faz de modo disperso. Se o desafio alimentou a consciência de que é o modo como se lê que torna a leitura proveitosa, então, tudo está bem. Não é o leitor quem dá sentido ao texto?
È difícil dizer o que faz de um livro um clássico. È uma pergunta em que cabem tantas respostas e até mesmo não-respostas. Atrevo-me dizer que os livros que abarquem essa qualidade são aqueles dos quais não saímos incólumes. São aqueles que ampliam nossos horizontes culturais, nos enche de assombro, esperança, paixão, amor e ódio. Clássicos não são sinônimos de meros experimento de erudição. Está dito.
Com esse desafio, descobri uma coisa: quero que os participantes vivenciem com paixão o momento de ser leitor. Não estou querendo soar doutrinária, mas peço que reflitam a seguinte questão: È possível desenvolver o espírito crítico sem apreciar e ler coisas diferentes entre si?
Sem mais delongas, vamos aos números do desafio literário do mês de março:
59 livros lidos.
Desafio 100% feminino
Jane Austen nas cabeças: 20 vezes lida
Eu recomendo: Valentina Veleda, uma de nossas participantes mais dedicadas, aprofundou sua leitura de Oscar Wilder e nos apresenta um pouco da vida e obra de João do Rio: o tradutor do livro Retrato de Dorian Gray. Um post que vale a pena ler assim como a obra de João do Rio. Passa lá:
http://adosecertadascoisas.blogspot.com/2010/03/uma-resenha-dentro-da-resenha.html
Eu adoro a sua restrospectiva, pois para mim soam muito como momentos de reflexão.
ResponderExcluirUm abraço e esse mês espero não postar o livro nos 49 do segundo tempo! rsrsr
Oi, Vivi...
ResponderExcluirObrigada pela indicação!!! Uhuuuu... que honra!!!
Beijão e já comecei a leitura do desafio de abril...
Beijo
Concordo com a Diana, tambem gosto muito de ler esatas retrospectivas e concordo com grande parte do que foi dito. Só é pena que este mês tenham sido menos as particpações.
ResponderExcluirHahaha não-resenha... quem será que fez, né? /assovia
ResponderExcluirTb gosto muito de ler as reflexões, fecha o mês com chave de ouro...bjs
ResponderExcluirperdão por não ter resenhado antes. So consegui terminar a leitura ontem pois o livro tem quase mil páginas.
ResponderExcluirenfim, segue o link, se pudr incluir no desafio de março agradeço muito.
http://tinyurl.com/ycj32mc
Vivi, tive probleminhas de novo com a internet.
ResponderExcluirAí vai o link, por favor inclua no post.
http://umacolombina.blogspot.com/2010/04/desafio-literario-razao-e-sensibilidade.html
Realmente os meus momentos de leitura têm sido mágicos. Foi difícil retornar, mas agora não quero mais parar!!!
ResponderExcluirPra mim, março foi o melhor mês, até agora! O que eu pensei que seria um trabalho árduo, tornou-se uma leitura rápida, envolvente e super agradável. Sem contar que tive a oportunidade de ler livros que desejava há bastante tempo e me iniciar nas obras de Jane Austen e das irmãs Brontë. Saldo muito positivo!
ResponderExcluirEu, que até poucos anos atrás, não queria sequer considerar a possibilidade de ler um clássico - na visão traumatizada de quem foi obrigada a ler alguns no colégio, quando queria se divertir com livros infanto-juvenis - tenho acrescentado vários à minha lista de desejados e o desafio foi uma ótima oportunidade pra conhecer um pouco mais desses autores já consagrados.
Beijos