Resenha escrita por Maria Amelia Mello
Tema Jan/2012: Literatura Gastronômica
Acompanhamos a chegada de Vianne Rocher e sua pequena filha Anouk ao vilarejo Lansquenet-sous-Tannes no último dia do Carnaval. O vilarejo poderia estar localizado em algum lugar no interior, até mesmo no sertão brasileiro ou uma cidade cenográfica, tamanha a proximidade dos personagens com o nosso imaginário, mas passa-se na França.
Em Lansquenet-sous-Tannes nos deparamos com personagens quase caricatos do que seria uma província católica: o padre repressor, as fiéis carolas, a sofrida esposa silenciosa, a idosa atrevida, entre tantos outros. Porém, no decorrer da história, estes personagens vão se misturando à outros que chegaram ao vilarejo, como Vianne e Anouk e como os ciganos. E dessas misturas e encontros, vocês irão se reconhecer em alguns deles.
Vianne e sua filha chegam ao vilarejo e resolvem ficar, criar raízes, o que é algo bem novo para elas. Elas abrem na cidade uma casa de chocolate, ou melhor, Chocolaterie Artisanale “La Celeste Praline” e aos poucos, mesmo à contragosto para alguns, os personagens vão se modificando com o poder do chocolate em suas vidas. E todas estas mudanças acontecerão em um período específico, a Quaresma, em que veremos o moralismo (ou falso) antagonizando com a liberdade de diversas maneiras (alegria, aconchego, desejo...)
À todo instante somos levados por dualidades e sensações. Cores extravagantes se sobrepondo ao cinza, aromas de flores, amizade extinguindo preconceitos, o sabor do chocolate-quente e a magia do misticismo.
Talvez este livro não seja para todos, tenho a leve impressão de que alguns estranharão o ar poético, o ritmo lento e a doçura. O livro é um doce exagero, mas vale a pena uma experiência tranqüila de vez em quando!
Em 2000 este livro foi adaptado para o cinema com direção de Lasse Hallström (Um Lugar Para Recomeçar) e tendo no elenco estrelas como Johnny Deep, Juliette Binoche, Judy Dench, e Alfred Molina. Foi indicado a cinco Oscar: melhor filme, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor trilha sonora e melhor roteiro adaptado.
Acompanhamos a chegada de Vianne Rocher e sua pequena filha Anouk ao vilarejo Lansquenet-sous-Tannes no último dia do Carnaval. O vilarejo poderia estar localizado em algum lugar no interior, até mesmo no sertão brasileiro ou uma cidade cenográfica, tamanha a proximidade dos personagens com o nosso imaginário, mas passa-se na França.
Em Lansquenet-sous-Tannes nos deparamos com personagens quase caricatos do que seria uma província católica: o padre repressor, as fiéis carolas, a sofrida esposa silenciosa, a idosa atrevida, entre tantos outros. Porém, no decorrer da história, estes personagens vão se misturando à outros que chegaram ao vilarejo, como Vianne e Anouk e como os ciganos. E dessas misturas e encontros, vocês irão se reconhecer em alguns deles.
Vianne e sua filha chegam ao vilarejo e resolvem ficar, criar raízes, o que é algo bem novo para elas. Elas abrem na cidade uma casa de chocolate, ou melhor, Chocolaterie Artisanale “La Celeste Praline” e aos poucos, mesmo à contragosto para alguns, os personagens vão se modificando com o poder do chocolate em suas vidas. E todas estas mudanças acontecerão em um período específico, a Quaresma, em que veremos o moralismo (ou falso) antagonizando com a liberdade de diversas maneiras (alegria, aconchego, desejo...)
À todo instante somos levados por dualidades e sensações. Cores extravagantes se sobrepondo ao cinza, aromas de flores, amizade extinguindo preconceitos, o sabor do chocolate-quente e a magia do misticismo.
Talvez este livro não seja para todos, tenho a leve impressão de que alguns estranharão o ar poético, o ritmo lento e a doçura. O livro é um doce exagero, mas vale a pena uma experiência tranqüila de vez em quando!
Em 2000 este livro foi adaptado para o cinema com direção de Lasse Hallström (Um Lugar Para Recomeçar) e tendo no elenco estrelas como Johnny Deep, Juliette Binoche, Judy Dench, e Alfred Molina. Foi indicado a cinco Oscar: melhor filme, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor trilha sonora e melhor roteiro adaptado.
Eu gostaria muito de ler esse livro. O filme é ENCANTADOR,imagina só o livro. Mas ainda vou lê-lo. Ótima resenha, beijos!
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