Resenha escrita por Sueli Couto (Tema Nome Próprio- Fevereiro)
Eu sou super fã de Jane Austen, amo seus livros e os filmes que foram feitos a partir deles.
É sempre muito agradável e prazeroso ler suas histórias. Comecei a ler Emma norteada pelo interesse no trabalho de Jane Austen, todavia, a história se mostrou cansativa e longa, com inúmeras cenas e diálogos desnecessários, principalmente onde as conversas giram em torno de outras pessoas e leituras repetitivas de cartas.
No romance, Emma Woodhouse é jovem, bonita, inteligente e rica, sendo a mais nova de duas irmãs, e, por ser solteira mora com seu pai. A irmã mais velha, Isabella, é casada com John Knightley, irmão mais moço de George Knightley, vizinho e muito amigo de Emma. A governanta de Emma, Miss Taylor, casa-se com um viúvo, o Sr. Weston, pai do jovem Frank Churchill. Emma passa seu tempo ocioso planejando casamento para as pessoas que a rodeiam e resolve servir de casamenteira para sua amiga Harriet, filha de um nobre desconhecido. Embora Harriet goste do fazendeiro Robert Martin, Emma resolve aproximar Harriet de melhores partidos, primeiramente com Mrs. Elton, o pastor local e em seguida com Frank Churchill. Mas o pastor está interessado em enriquecer através do casamento, e Frank esconde um romance com Jane Faifax.
Emma não demonstra interesse pelos homens que conhece e não se apercebe de que está atraída por George Knightley até o momento em que Harriet confessa sua admiração por ele.
Ao descobrir que sempre amou o Sr. Knightley e que a possibilidade de que ele possa a vir se casar com alguém que não seja ela mesma a deixa triste, ansiosa e inquieta por não ter percebido que ele era o seu amor verdadeiro.
Durante a leitura dá para perceber o amadurecimento da Emma, uma personagem com muitos defeitos: infantil, egoísta, esnobe, preconceituosa, intrometida e mimada. Ela se acha superior aos outros por sua beleza, riqueza e por sua inteligência. Seu pensamento é no sentido de que, estando acima dos outros, pode e deve ajudar a todos, querendo eles ou não. Com o tempo e os acontecimentos, ela reconhece seus erros e aprende com eles. Entende que, apesar das boas intenções, não pode brincar de fantoche com as pessoas a seu bel prazer.
Enfim a história em si é bonita como deve se esperar de Jane Austen, que eu adoro, mas ela teria um melhor efeito se fosse menor, não tão explicativa, cansativa.