Passamos o mês decifrando enigmas, imersos em jogos de inteligência e ganhamos a partida! E teve quem pediu Bis! Demonstração pura de que raciocínio lógico e a emoção caminham juntos na literatura policial. Não é a toa que o Romance Policial seja tão popular. Desde sua invenção pelo então genial Edgar Alan Poe em 1841, o gênero se aperfeiçoou e segue vivo para o nosso deleite.  Mesmo que todas as fórmulas e estruturas narrativas possíveis tenham sido batidas e rebatidas, mesmo que os artifícios que regem a dinâmica da narrativa tenham se esgotado, o enigma, ou melhor, o ato de decifrá-lo é o que nos encanta. Toda vez que leio uma narrativa policial fico a pensar que o elemento primordial de sustentação da trama é, de fato, o leitor.  Primeiro porque o leitor deve ser conquistado. Nada de obviedades baratas tal como sacar da cartola um mordomo assassino. Perde-se o leitor num átimo.  Porque o que se quer ao ler tal gênero é a motivação do desconhecido. Segundo por que o leitor do gênero é também detetive. O detetive e o leitor devem estar em posição de igualdade. Eis o famoso fair play postulado pelos teóricos e escritores policiais. (mais um ponto para a motivação). Tudo devidamente bem dosado,  é certo, para que o ouro não seja entregue em hora imprópria. Tudo em seu devido tempo, caro leitor. Assim, é mais divertido! Como o foi o desafio do mês. E que venha o próximo tema!

Até agora: 45 livros lidos (Resenhas atrasadas serão recebidas via email romancegracinha[arroba]gmail.com)
Nora Roberts: 7 vezes lida
Agatha Christie: 5 vezes lida   
Jeffery Deaver: 4 vezes lido


2 Comments

  1. Sabe que há bastante tempo que eu não lia um policial e, apesar de não ter gostado muito do final, me incentivou a ler outros também.
    Beijos

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